sexta-feira, 28 de abril de 2017

Raça Humana

Brasil, 2010, 40 min. Direção: Dulce Queiroz

Documentário produzido pela TV Câmara discute a questão de cotas raciais na UnB e propõe o questionamento e a reflexão sobre o sistema de cotas como ação afirmativa nas universidades brasileiras.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Os Criadores!


Rodrigo Aparecido Guilherme, 19 anos, estudante do 4° Semestre de Licenciatura em Ciências Sociais pela UNINOVE.
Professor de Filosofia e Sociologia e membro da Coordenação de Organização no Curso Popular Pré-Universitário TETRIS desde abril de 2016.

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Winner Batista, 19 anos, estudante do 4° Semestre de Licenciatura em Ciências Sociais pela UNINOVE, possui Extensão em Política e Cidadania pela UNIFESP.
Entre os candidatos a vereador mais jovens do país, aos 18 anos, disputou as Eleição Municipais em Suzano no ano de 2016 pelo Partido Pátria Livre (PPL). Também atuante dos movimentos políticos de juventude, participou de grêmios estudantis e juventudes partidárias.
Professor de Sociologia e Coordenador Pedagógico no Curso Popular Pré-Universitário TETRIS, desenvolve o uso de recursos tecnológicos aliados as práticas de ensino-aprendizagem.
Neste ano de 2017 também começou a investir na criação de um canal no YouTube.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Forrest Gump: O Contador de Histórias

EUA, 1994, duração 142 min. Direção de Robert Zemeckis.

Enquanto espera a chegada de um ônibus, Forrest Gump relata sua trajetória a pessoas sentadas próximas a ele entrelaçando sua biografia a acontecimentos da história de seu país.

Objetivo: Relacionar com o conceito de Imaginação Sociológica definido no texto "A promessa"

O filme com melhor qualidade de áudio e imagem foi encontrado em um site de filmes online, sendo impossível colar nesta página, deixamos abaixo o link para assistir o filme completo e dublado.

Assistir Filme Online - FORREST GUMP: O CONTADOR DE HISTÓRIAS - LINK 1

A promessa

MILLS, C. Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980 [1959]. p. 9-12

Objetivo: Compreender o conceito de imaginação sociológica.

A promessa

Hoje em dia, os homens sentem, frequentemente,
suas vidas privadas como uma série de armadilhas. Percebem
que, dentro dos mundos cotidianos, não podem superar
as suas preocupações, e quase sempre têm razão
nesse sentimento: tudo aquilo de que os homens comuns
têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado
pelas órbitas privadas em que vivem. Sua visão,
sua capacidade estão limitadas pelo cenário próximo: o
emprego, a família, os vizinhos; em outros ambientes,
movimentam-se como estranhos, e permanecem espectadores.
[...]
Subjacentes a essa sensação de estar encurralados
estão mudanças aparentemente impessoais na estrutura
mesma de sociedades e que se estendem por continentes
inteiros. As realidades da história contemporânea constituem
também realidades para êxito e fracasso de homens
e mulheres individualmente. Quando uma sociedade
se industrializa, o camponês se transforma em
trabalhador; o senhor feudal desaparece, ou passa a ser
homem de negócios. Quando as classes ascendem ou
caem, o homem tem emprego ou fica desempregado;
quando a taxa de investimento se eleva ou desce, o homem
se entusiasma, ou se desanima. Quando há guerras,
o corretor de seguros se transforma no lançador de foguetes,
o caixeiro da loja, em homem do radar; a mulher
vive só, a criança cresce sem pai. A vida do indivíduo e a
história da sociedade não podem ser compreendidas
sem compreendermos essas alternativas.
E, apesar disso, os homens não definem, habitualmente,
suas ansiedades em termos de transformação histórica
[...]. O bem-estar que desfrutam, não o atribuem habitualmente
aos grandes altos e baixos da sociedade em que
vivem. Raramente têm consciência da complexa ligação
entre suas vidas e o curso da história mundial [...]. Não dispõem
da qualidade intelectual básica para sentir o jogo que
se processa entre os homens e a sociedade, a biografia e a
história, o eu e o mundo. Não podem enfrentar suas preocupações
pessoais de modo a controlar sempre as transformações
estruturais que habitualmente estão atrás deles. [...]
A própria evolução da história ultrapassa, hoje, a capacidade
que têm os homens de se orientarem de acordo
com valores que amam. E quais são esses valores? [...] as
velhas maneiras de pensar e sentir entraram em colapso.
[...] Que – em defesa do eu – se tornem moralmente insensíveis,
tentando permanecer como seres totalmente particulares?
[...]
Não é apenas de informação que precisam. [...]
O que precisam [...] é uma qualidade do espírito que
lhes ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, a
fim de perceber com lucidez o que está ocorrendo no
mundo e o que pode estar acontecendo dentro deles
mesmos. É essa qualidade, afirmo, que jornalistas e professores,
artistas e públicos, cientistas e editores estão
começando a esperar daquilo que poderemos chamar de
imaginação sociológica. [...]
O primeiro fruto dessa imaginação – e a primeira
lição da ciência social que a incorpora – é a ideia de que
o indivíduo só pode compreender a sua própria experiência
e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de
seu próprio período; só pode conhecer suas possibilidades
na vida tornando-se cônscio das possibilidades de
todas as pessoas, nas mesmas circunstâncias em que ele.